
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, oficializará sua filiação ao PSD na próxima segunda-feira (10), em evento no Recife. Com isso, cresce a expectativa sobre a possível migração de políticos aliados do PSDB para a nova legenda. Em Caruaru, o prefeito Rodrigo Pinheiro – principal aliado da governadora – confirmou que, pelo menos por enquanto, seguirá no PSDB.
“Estarei com Raquel onde ela estiver, mas neste momento, permanecerei no PSDB, onde fui reeleito, prestigiando ainda a bancada do partido, que é a maior da Câmara de Vereadores de Caruaru. Em paralelo, manterei o diálogo, assim como sempre ocorreu, com o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, e com o ex-ministro Bruno Araújo”, afirmou Rodrigo.
O prefeito destacou a necessidade de reestruturação do PSDB em nível nacional e sua disposição em contribuir com esse processo. Apesar disso, ele reforçou que seu compromisso com Raquel Lyra permanece firme e que seguirá apoiando sua gestão e seu projeto político.
“Sou aliado de todas as horas de Raquel e ela vai continuar sempre contando comigo para melhorar as vidas dos caruaruenses, através dos investimentos em parceria entre os governos municipal e estadual. Raquel vem trabalhando bastante em prol de todo o Estado e já vem construindo a sua natural reeleição ao Governo do Estado”, disse.
Rodrigo Pinheiro mantém uma boa relação com o PSD, que esteve em sua coligação na eleição municipal de 2024, quando foi reeleito no primeiro turno com 102.198 votos. Além disso, o partido conta com dois vereadores aliados na Câmara Municipal – Raminho Xavier e João Neto – e com Osmarino Lamartine, secretário executivo da Administração em Caruaru.
Ao que tudo indica, a sintonia entre Rodrigo Pinheiro e Raquel Lyra seguirá forte, independentemente de filiações partidárias. Para ele, mais importante que as siglas é o trabalho que a governadora vem desenvolvendo para melhorar a vida dos pernambucanos.
“A certeza que temos é que Raquel será reeleita em 2026, por tudo que já vem entregando à população nesses pouco menos de dois anos e seis meses de gestão”, concluiu Rodrigo.